
Os integrantes da banda New Hit acusados de estuprar duas adolescentes
depois de um show em Ruy Barbosa voltaram a se dizer inocentes em
entrevista para a TV Bahia exibida neste sábado (7). "Saímos da prisão
judicial e agora estamos na prisão domiciliar. Não podemos ir para as
ruas que ouvimos piadinhas. É realmente muito difícil", disse o
vocalista Eduardo Martins, o Dudu.
Com restrições para comentar a
acusação por conta de orientação de advogados, os músicos e dançarinos
deixaram de responder várias perguntas. "Não podemos falar sobre o fato,
por segurança dos nossos advogados, não podemos entrar em nenhum
detalhe sobre o fato, mas a Justiça vai fazer justiça. Com fé em Deus
todas as provas vão aparecer e as coisas vão ser bem encaminhadas",
disse ainda Dudu.
Ele falou no entanto que foi um fato atípico
receber as duas fãs, que queria autógrafos e fotos, no ônibus da banda.
"Como foi um lance de trio, foi uma ocasião especial, não tinha lugar
onde tirar a foto. Já tinha outra banda em cima do trio, para levar o
percurso", disse.Ele falou no entanto que foi um fato atípico receber as duas fãs, que
queria autógrafos e fotos, no ônibus da banda. "Como foi um lance de
trio, foi uma ocasião especial, não tinha lugar onde tirar a foto. Já
tinha outra banda em cima do trio, para levar o percurso", disse.
Sobre
a experiência na cadeia, Dudu classificou de "muito humilhante". O
dançarino Alan Aragão explicou que eles ficaram presos com outros
suspeitos "até de outros delitos graves mas estavam todos juntos".
"Nos
trataram da mesma forma que tratavam todo mundo. Lá ninguém tem
diferença, todo mundo é igual, a comida de um é comida de todos, o chão
que um dorme todos dormem", continuou Dudu, dizendo no entanto que a
banda dormia pouco. "Quando cochilávamos, acordávamos assustados", disse
o vocalista.
Perguntado sobre o que teria motivado a denúncia,
Dudu atribuiu a um "fanatismo falso". "Talvez um fanatismo falso, um
falso fanatismo, uma estratégia. Não sei o que pode se passar na cabeça
de um ser humano".
Ele disse que as provas já estão com a Justiça
e que agora é preciso aguardar o trabalho judicial. As duas
adolescentes que acusaram os pagodeiros estão no programa de proteção a
crianças e adolescentes ameaçadas de morte. As duas sairam da cidade em
que moravam.
MATERIA: IBahia.com