O acusado de matar a engenheira ambiental Marleide
Oliveira Junqueira foi condenado na noite desta quarta-feira (29) a 23
anos de reclusão pelo crime. Antônio Luis de Jesus já estava preso na
Unidade Especial Disciplinar (UED), no Complexo da Mata Escura, e deve
voltar ainda hoje para cumprir sua pena.
A defesa de Antônio Luis já recorreu da decisão, segundo o Tribunal de Justiça.
Antônio foi indiciado pelo Ministério Público pelos
crimes de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e
impossibilidade de defesa da vítima, e ocultação de cadáver - todas as
denúncias foram aceitas pelo Tribunal do Júri. O julgamento aconteceu no
Fórum Ruy Barbosa e começou às 8h30, se encerrando por volta das 23h20.
Marleide, 37 anos, desapareceu no dia 21 de agosto
de 2010 após sair de casa sem documentos - ela disse para a família que
encontraria com Antônio. O suspeito foi preso um mês depois, quando se
apresentou espontaneamente na delegacia sem saber que havia um mandado
de prisão contra ele. Desde a época, ele nega qualquer envolvimento
com o crime.
A ossada da engenheira foi encontrada em um matagal na Ilha de Itaparica, em agosto de 2011.
A polícia encontrou a ossada com a ajuda de um militar que disse ter
sido coagido por Antônio para levar o corpo até a ilha. A identificação
da ossada ocorreu por meio de exames de DNA e comparação genética com a
mãe da engenheira, realizados pelo Departamento de Polícia Técnica
(DPT).
A acusação foi feita pelos promotores de Justiça Davi Gallo e Jânio Braga.
A acusação foi feita pelos promotores de Justiça Davi Gallo e Jânio Braga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário