Para
quem tinha dúvidas a respeito da recuperação do jogador Adriano, uma
das esperanças do Flamengo para o segundo turno do Campeonato
Brasileiro, a tarde de segunda-feira (03) foi um banho de água fria.
Adriano faltou ao treino no Ninho do Urubu, centro de treinamento
rubro-negro. Mais: enquanto era esperado pelos colegas e a equipe
técnica, o jogador se envolveu em um acidente de trânsito, atropelando
um motociclista na Vila Cruzeiro, favela onde nasceu e foi criado.
À direção do Flamengo, já checou a informação de que no domingo houve
uma festa de arromba na casa do jogador, na Barra da Tijuca. Este tipo
de evento, no momento em que o atacante está – ou deveria estar –
comprometido com sua perda de peso e a volta da condição física, seria o
bastante para azedar as relações na Gávea. A falta de sorte e de juízo,
no entanto, colaboraram para Adriano complicar ainda mais sua já
deteriorada credibilidade.
Dois moradores da favela, ouvidos na noite desta segunda-feira pela
reportagem de VEJA, confirmaram ter visto o atacante na favela. A BMW
branca de Adriano – a mesma do episódio em que uma jovem foi baleada, na
volta de uma boate da zona oeste, no ano passado – foi vista fazendo
manobras e andando em alta velocidade nas vielas da Vila Cruzeiro. Um
dos moradores afirmou que o carro passava por quebra-molas sem reduzir a
velocidade.
Em dado momento, relatam os moradores, Adriano foi abordado por
policiais militares de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), mas
liberado em seguida. Não se sabe, no entanto, se a abordagem ocorreu
antes ou depois do atropelamento.
MATERIA: BOCAO NEWS
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